quinta-feira, 10 de maio de 2012

Programa do Jô impediu que Gurgel investigasse Demóstenes em 2009

Acusado pelos mensaleiros de não ter investigado o senador grego Demóstenes Torrres, pai do falso moralismo ético, ainda em 2009, o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, revelou nesta quinta-feira em uma nota compartilhada no Facebook as razões para tal.

                                      Gurgel durante as gravações do programa

"Eu precisei substituir o Jô Soares nas gravações do programa dele. Não tinha tempo para correr atrás desses filósofos helenos. O meu amigo Gordo precisou ficar internado durante seis meses para remover hérnia de disco e me ligou para saber se eu quebrava esse galho. Pela minha semelhança e pelo alto cachê da Globo, não pude negar. Hoje sou acusado pelos Quedas D´Águas da vida de ter visto indício de inidoneidade em Demóstenes já em 2009, na Operação Vegas. Mas são todos falsos moralistas. Garanto que nenhum deles perdia o Programa do Jô. A todos vocês, babacas, um Beijo do Gordo. 

                  Gurgel no Palácio do Planalto. De dia é Gurgel e de noite, Jô
A assessoria do Jô confirmou a doença, mas negou em nota que soubesse que Gurgel era Procurador Geral da República. Disse que foi feito um teste com sósias e o Procurador se destacou entre os candidatos. E que no currículo dele constava apenas que resolvia "pepinos de laranjas" em Brasília. "Pensamos que ele era dono de uma quitanda", disse José Maciel Nunes, assessor do Jô Soares.


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