terça-feira, 11 de outubro de 2011

Zona do Euro se reúne para me salvar da bancarrota no almoço

Após tentar salvar a Grécia, Portugal, Espanha, Bélgica e Luxemburgo, os líderes da Zona do Euro marcaram às pressas uma reunião emergencial para uma missão ainda mais impossível: salvar o dono deste blog da bancarrota no horário do almoço.

                               Lanche que como quando não estou com fome

A falência é questão de tempo. O cálculo para constatar isso é bem simples. Ele ganha R$16,00 por dia de vale-refeição. O quilo do restaurante da empresa onde ele trabalha é R$26,00. Ele não come menos que 700g, logo, o mínimo que ele gasta indo no quilo é R$18,20. Quando é algum de seus pratos preferidos, chega a pegar 1000g. 

O problema é controlar o ímpeto que esse menino tem de comer. "Um quadro como o dele eu nunca tinha visto em 25 anos de profissão", disse o nutricionista César Marinho. Mateus tem cerca de 61 kg. Supondo que ele viva até os 73 anos, que é a média de vida dos brasileiros, e continue comendo 1kg por dia, ao final da vida ele terá ingerido, apenas no almoço, 18t de alimentos. 

"Corre o risco sim de ser o novo André Marques", alerta o nutricionista, lembrando o caso do apresentador global cujo corpo se expande mais rápido que o universo. 

Os líderes europeus tentam incentivar Mateus a comer no grelhado, cujo preço é tabelado. "Eu até como, mas não é sempre que tem o que eu gosto, que é o salsichão e o linguição", disse eu, apontando o tamanho dos dois. 

A mãe de Mateus mostra certa preocupação. "Mês passado ele me mandou R$100,00 a menos por não controlar os gastos no almoço", disse dona Leonilda.